Os técnicos de Emergência Pré-Hospitalar do INEM iniciam à meia-noite de sexta-feira uma greve ao trabalho suplementar por tempo indeterminado, segundo comunicado do sindicato que representa estes trabalhadores.
O Sindicato dos Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar (STEPH) justifica esta greve com o facto de os direitos destes trabalhadores verem "constantemente desrespeitados os seus direitos".
"A ausência de resolução dos vários problemas que afetam os TEPH" é outro motivo apontado pelo sindicato para o pretexto.
Entre as reivindicações apontadas pelo sindicato está "o início da negociação e consequente aprovação do Acordo Coletivo de Trabalho apresentado pelo STEPH em janeiro de 2017".
A contratação de Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar é outra reivindicação, com o sindicato a considerar "urgente a contratação de 450 TEPH".
"A sobrecarga de trabalho suplementar que os TEPH sofrem atualmente traduz-se numa diminuição dos dias de descanso, aumentando o desgaste físico e psicológico, potenciando um risco acrescido no desempenho das suas funções", pode ler-se no comunicado.
O sindicato pretende a regularização de créditos de horas, recordando que "o INEM apresenta uma dívida aos TEPH no que concerne à regularização e pagamento dos direitos inerentes ao trabalho em horário suplementar".
"O INEM apresenta um elevado número de incongruências na definição das escalas de serviço, nomeadamente na atribuição dos descansos, refletindo-se no saldo de horas mensal, que em alguns casos se reportam a 2015", adianta.
A revisão imediata das condições de trabalho e a renovação da frota de ambulâncias e motociclos são outras das reivindicações que estão na base do protesto.
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